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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Vegetarianismo: é possível parar de comer carne?‏



O ato de comer carne está tão enraizado nos nossos costumes que nunca paramos para perguntarmos o que significa, realmente, alimentarmo-nos de outros animais. As embalagens dos supermercados mostram-nos animais saudáveis e felizes em fotos ou desenhos, ou então vendem pedaços de animais em bandejas de isopor cobertas por plástico transparente. Tudo sem sangue, sem cara, cortado e esterilizado, pronto pra comer.
Como quase todas as pessoas comem carne, acreditamos que isso é correto e sem qualquer consequência. Mas não é bem assim. Há pouco mais de 100 anos as pessoas tinham escravos nas suas casas e isso era considerado normal. Mas os costumes mudaram e a escravidão foi abolida. Da mesma forma que as pessoas perceberam que a cor da pele não justifica o sofrimento de outro humano. Está, então, na hora delas pararem para pensar na maneira como tratam grande parte dos animais. Por que é que alguns merecem o status de membros da família, enquanto outros têm vidas miseráveis e existem apenas para virar comida?
Além de ser uma crueldade desnecessária contra esses seres, o consumo de carne causa problemas ecológicos, de saúde e econômicos.
- Crueldade
Os animais sentem. Sentem os carinhos que lhes são feitos, sentem as dores que lhes são causadas. Os animais percebem o que está ao seu redor e buscam coisas que sejam boas e agradáveis, enquanto fogem de coisas ruins e dolorosas. Qualquer pessoa pode perceber isto. Mas o que não conseguimos perceber é que também causamos sofrimentos aos animais sem que haja qualquer necessidade disso, simplesmente por luxo, costume ou vaidade. Manter animais vivos apenas com o intuito de os matar é uma crueldade. Especialmente quando porcos, frangos e bois são confinados em espaços minúsculos e apertados, onde passam a vida inteira espremidos uns contra os outros.
E o mais curioso de tudo isto é que nós escolhemos que animais vão morrer e que animais merecem viver. Gatos, cães e pássaros são mantidos vivos por serem domesticáveis ou por serem simplesmente “bonitos”. Todos os demais podem ser mortos, porque não simpatizamos com eles, não são “fofos” ou afeiçoáveis.
Nove biliões de animais são mortos todos os anos nos EUA. O Brasil é um dos maiores exportadores mundiais de frango e porcos. Os animais são tratados como mera matéria-prima, que tem de ser rapidamente transformada em produtos para o consumo humano. Mas são matéria-prima diferente dos grãos, plásticos e minerais, pois podem sentir dor, medo, fome e frio.
- Amar alguns animais e aceitar que outros morram é incoerente
E o único modo de alimentar os seres humanos com animais é fazer com que sofram nas suas vidas. Podemos, perfeitamente, alimentarmo-nos de vegetais. Se o consumo de carne não é imprescindível e se causa dor, sofrimento e morte aos animais, então o consumo de animais é errado.
- Meio Ambiente
Dados obtidos nos Estados Unidos demonstram que os animais criados para serem comidos pelos humanos produziram em 1996 cento e trinta vezes mais dejetos do que toda a população daquele país. E não é só isso: as pastagens para gado e as plantações de grãos utilizados para alimentar as criações animais são uma das principais causas de desmatamento de florestas no mundo. Mais de 25% das florestas da América Central, por exemplo, já foram devastadas para virarem pastagens. No Brasil, 16% da Amazônia vieram abaixo pelo mesmo motivo.
Florestas como essas são vitais para a vida na Terra e para a manutenção do clima, além de serem também uma reserva ainda não pesquisada de plantas que podem conter princípios ativos que beneficiem toda a humanidade, como os laboratórios americanos já perceberam faz tempo. Consumir animais, portanto, é anti ecológico.
- Saúde
O consumo de animais também não é nada bom para a saúde dos seres humanos. Um estudo do Dr. T. Colin Campbell, da Universidade Cornell, nos EUA, analisou a relação entre a dieta e a saúde humana. Ele chegou à conclusão de que 80 a 90% de todos os tipos de câncer, doenças do coração e do sistema vascular podem ser prevenidos até uma idade bem avançada se a pessoa deixar de se alimentar com produtos animais.
Diversas outras doenças, como os meios de comunicação informam regularmente, estão ligadas ao consumo de carne, entre elas diabetes e artrite. Além disso, nas fazendas de criação são aplicadas aos animais doses excessivas de hormonas e antibióticos. Todos esses produtos químicos permanecem na carne dos bichos, que é ingerida por nós, e acabam por se acumular nos nossos corpos.
- Efeitos sociais e económicos
840 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 200 milhões de crianças, passam fome. Curiosamente, 40% dos grãos que são colhidos são utilizados para alimentar as criações de animais. Só nos Estados Unidos essas criações consomem 1/3 de todos os grãos colhidos no mundo.
Estima-se que, para cada quilo de carne obtido de um animal, são utilizados 40 litros de água. Num mundo em que a água potável é cada vez mais escassa e um racionamento é iminente, gastos deste tamanho são um desperdício.
Muitos pesquisadores acreditam que o vegetarianismo é o único modo de alimentar totalmente a população humana, que cresce cada vez mais. Uma pesquisa do Escritório de Referência Populacional – Population Reference Bureau – concluiu que se todo a humanidade adotasse uma dieta vegetariana, a produção atual de alimentos seria suficiente para 10 biliões de pessoas, número superior às previsões populacionais para o ano de 2050.
Criar animais para que sejam o alimento de seres humanos é uma escolha muito pouco eficiente. Uma vaca que paste numa área de 1 acre produz carne suficiente para alimentar 1 pessoa por 2 meses e meio. Se esse mesmo acre for utilizado para plantar soja, por exemplo, a pessoa poderia ser alimentada por 7 anos. A quantidade de carne de um BigMac representa, proporcionalmente, trigo suficiente para 5 fornadas de pão.
O que é que você pode fazer?
Parar com os abusos contra os animais é um trabalho longo e difícil, que exige o esforço de muitas pessoas para mudar uma realidade que encara a crueldade como algo comum. Mas você pode ser uma dessas pessoas e fazer a diferença, parando de consumir animais.
Não coma carne, peixes, aves, porcos, caça, ou qualquer produto que envolva matança ou sofrimento de animais. Existem deliciosas alternativas vegetais para todos os pratos que usam carnes. Além dessas alternativas serem livres de crueldade, são mais baratas do que os pratos com carne e muito mais saudáveis.
Não se vista com pele, penas ou couro de animais. Também existem alternativas sintéticas e com fibras vegetais para todos os tipos de tecidos e produtos utilizados para a confecção de roupas, calçados e acessórios. Além de igualmente bonitos, são livres de crueldade e mais baratos.
Não compre produtos testados em animais. Testes em animais são desnecessários, cruéis, obsoletos e não servem de garantia nenhuma para a segurança humana. Os produtos não testados em animais geralmente contêm essa informação nos seus rótulos. Listagens de empresas que não testam em animais podem ser encontradas na internet.
Esteja à frente do seu tempo e viva uma vida livre de crueldade, pois:
Tudo o que vive quer viver...
Pense nisso!   

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Conversando com Deus



Mensagem extraída do Filme Conversando com Deus.
Pergunta:
-Eu quero saber o que se precisa para fazer a vida funcionar.

Resposta: 
-Está pronto agora? 
Quer mesmo saber a resposta para suas perguntas? Ou é só desabafo?
Eu (Deus) falo com todo mundo, o tempo todo, com suas vozes. A questão é: Quem ouve?
Da montanha mais alta foi proclamado, do lugar mais baixo seu sussurro foi ouvido, pelos corredores da experiência humana a verdade ecoou, o Amor é a resposta.
Vocês projetaram o papel de Pai em Deus, e por isso imaginam um Deus que julga, recompensa ou pune. Vocês criaram uma realidade baseada no medo em torno do amor. E essa realidade do amor baseada no medo domina sua experiência do amor. É do medo que se precisar para ser, fazer e ter o que é intrinsecamente certo? Tende se sentir ameaçado para ser bom? E o que é ser bom? Quem tem a palavra final sobre isso? Eu te digo, você cria as próprias regras, você dá as diretrizes. Só existe o Amor. Você já ouviu isso eu até coloquei isso num adesivo para você, mas em tempos de problemas, preocupações, dúvidas ou temores, escolheu esquecer. O que devia fazer é responder uma simples pergunta: O que o amor faria agora?
 Viver sua vida sem expectativas, sem precisar de resultados específicos que é a liberdade. Lembre-se você está constantemente criando a si mesmo, está a todo o momento decidindo quem ou que você é. Você decide isso pelas escolhas que faz de acordo com quem ou pelo que você está apaixonado. Preocupação é uma atividade da mente que não entende a conexão Comigo (Deus). Você se lembra da pergunta o que o Amor faria agora? É claro, responda a pergunta e Eu (Deus) estarei lá, sempre, sob qualquer forma.
Sofrer não tem nada a ver com acontecimento, mas com suas reações a eles. O que está acontecendo, só está acontecendo. Como se sente sobre eles é o que importa.  Não se pode ter tudo que quer. Eu (Deus) deveria puni-lo por algo que escolheu que Eu mesmo planejei? Essa é a pergunta que se deve fazer antes Me atribuir o papel de Deus reprovador.  Eternamente você tem suplicado para que Eu (Deus) me mostre.  Estou aqui, neste momento.
Não se sinta abandonado pois Estou sempre com você.  Não vou deixá-lo, não posso deixá-lo, pois você é a minha criação, meu produto, meu filho, minha filha, meu propósito, Eu mesmo.
Portanto Me chame, onde e quando estiver separado da parte que Sou, e Eu estarei lá.